Nesta sexta (13), a Cooperativa dos Permissionários de Transporte Complementar de Lauro de Freitas, foi agraciada com a visita dos participantes do Bahia de Todas as Cores Graffiti Festival – BTC, com eles vieram os talentos que transformaram os espaços cinzas dos muros da sede, em um verdadeiro canteiro de arte.

Impressiona principalmente, pelo seu colorido e rústico jeito de dá formas aos desenhos detalhantes, capitando a essência daquilo que seus autores, talentosos artistas da pintura, encontram para divulgar seus trabalhos.

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Os representantes, Wellington Boa Morte da TRANSLAUF e Igor Mânes da BTC, dividem a alegria dessa realização pela primeira vez, concretizada na cidade, por este grupo. |


O Bahia de Todas as Cores Graffiti Festival – BTC, é um evento de caráter social que tem o objetivo de fomentar e fortalecer a arte do graffiti da Bahia. Está em sua primeira edição, terá a participação efetiva de 90 artistas, sendo 50 da Bahia e 40 divididos entre mais de 12 estados.
O BTC acontece desde a última quinta-feira (12/03), com credenciamento dos artistas e terá uma mesa redonda com o tema ...
“DIREITO À CIDADE NA VISÃO DE UM JOVEM ARTISTA URBANO”
... que acontecerá no Cine Teatro Solar Boa Vista, a partir das 18 h, e e termina no domingo 15 o de março de 2015.
A história do Grafite
O grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte, deixado pelo homem através dos tempos em sua passagem, a manifestação mais antiga, foram os desenhos feitos nas paredes das cavernas. Aquelas pinturas rupestres são os primeiros exemplos de grafite que encontramos na história da arte. Elas representam animais, caçadores e símbolos muito dos quais, ainda hoje, são enigmas para os arqueólogos, mas que de fato são significantes aos seres daquele contexto, como uma forma de expressão ou talvez transcrição do momento histórico.
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Pinturas rupestres os primeiros sinais da arte deixada pelo homem em rochas uma forma de se expressar. |
O mais importante é que essa arte possuía uma forma de linguagem simbólica própria e de comunicação com os demais , assim como é hoje em dia. Nessa época os materiais utilizados eram terras de diferentes tonalidades, sucos de plantas, ossos fossilizados ou calcinados, misturados com água e gordura de animais.
Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes das cidade e depois essas “marcas” foram aperfeiçoadas com novas técnicas e desenhos surgindo assim o termo “grafite” para dominar essa nova parte do movimento do Hip Hop que foi o que incentivo o inicio desse tipo de arte.
Grafite e Hip Hop, à voz da rua que representa uma resposta política e cultural na sua forma de manifestar, seja por meio da música ou na arte de grafitar.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado como qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas dando a impressão de poluição em nossa cidade, ao contrario do grafite que é uma pintura com uma elaboração mais complexa com mais cores, técnicas e desenhos e nos transmitindo assim informações e opiniões através de uma pintura. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo admitem ter um passado de pichador.
Hoje, para expressar essa arte, os grafiteiros usam látex, tintas em spray. Não pintam cervos e bisões, mas sim idéias, signos que compõe o visual urbano, talvez o contexto atual, decorrente de uma evolução .
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