Apresentação será realizada nesta quarta-feira, na Praça da Matriz.
Homenagens a Santo Amaro de Ipitanga começaram no sábado.
A Banda Roupa Nova se apresenta de graça nesta quarta-feira (14), no município de Lauro de Freitas, às 21h30. O show, na Praça da Matriz, marca as festividades do Santo Amaro de Ipitanga, padroeiro da cidade.
Em nota, a prefeitura de Lauro de Freitas informou que a escolha pela banda Roupa Nova foi baseado em um pedido do pároco da Igreja Santo Amaro de Ipitanga, Juraci Oliveira, que solicitou a presença de uma atração musical que agradasse a todos.
Além do show do Roupa Nova, uma vasta programação teve início no dia 10 e se estende até quinta-feira (15), com uma missa solene na Igreja de Santo Amaro de Ipitanga.
Serviço
Show da Banda Roupa Nova;
Data: 14) de janeiro (Quarta-feira)
Horário: 21h30
Local: Praça da Matriz, Lauro de Freitas

Lauro de Freitas 1608-2009
Introdução:
As raízes históricas do município de Lauro de Freitas estão vinculadas à implantação do Primeiro Governo Geral e, por consequência, ao trabalho desenvolvido pela Companhia de Jesus na América Portuguesa.
As raízes históricas do município de Lauro de Freitas estão vinculadas à implantação do Primeiro Governo Geral e, por consequência, ao trabalho desenvolvido pela Companhia de Jesus na América Portuguesa.
Origem do nome secular e original da cidade de Santo Amaro de Ipitanga:
Para “Ipitanga” existem duas versões: a primeira seria “Água vermelha”, na língua Tupi. Também há a possibilidade de ser Pitanga, alusivo à fruta e sua respectiva cor, árvore nativa desta região.
Poderia ter o índio batizado a região por causa da água com a tonalidade avermelhada pelo possível tingimento no subsolo, das raízes.(Esta região, que forma a base territorial do município de Lauro de Freitas, era habitat dos Tupinambás, um ramo dos Tupis)
Para “Ipitanga” existem duas versões: a primeira seria “Água vermelha”, na língua Tupi. Também há a possibilidade de ser Pitanga, alusivo à fruta e sua respectiva cor, árvore nativa desta região.
Poderia ter o índio batizado a região por causa da água com a tonalidade avermelhada pelo possível tingimento no subsolo, das raízes.(Esta região, que forma a base territorial do município de Lauro de Freitas, era habitat dos Tupinambás, um ramo dos Tupis)
Fatores fundamentais para a colonização do Litoral Norte da Bahia:
1- A Companhia de Jesus e seus membros (padres e missionários );
2- A chegada de Garcia D’Ávila, o primeiro almoxarife da recém fundada Capital da Colônia, na Baía de Todos os Santos.
Em 1608, a instalação da missão de Santo Amaro de Ipitanga veio completar as iniciativas eclesiásticas para a consolidação da sede da Freguesia de Santo Amaro do Ipitanga (“História da Companhia de Jesus no Brasil” 1938- do Padre Serafim Leite).
Esta data é considerada pela paróquia, como a data oficial de sua fundação.
Para instalar a sede da freguesia foi escolhido o outeiro (pequeno monte) que se eleva na paisagem local, em frente ao Rio Ipitanga. A escolha do lugar deve ter sido por raízes de salubridade: lugar agradável, colina suave, acima das margens do rio, ao lado de uma pequena faixa plana de terreno, entre o oceano e os rios Joanes e Ipitanga, o que também facilitava o abastecimento de água e o acesso.
Durante a invasão holandesa (1624/25), a Freguesia serviu como base de refúgio dos portugueses. Até a expulsão dos holandeses da Bahia (Salvador e Recôncavo), muito tempo transcorreu e muitas ações foram planejadas e executadas neste local. Os engenhos de açúcar nas terras de Ipitanga, atraíram a cobiça dos holandeses (o açúcar foi a principal atividade econômica local, junto com a pecuária).
1- A Companhia de Jesus e seus membros (padres e missionários );
2- A chegada de Garcia D’Ávila, o primeiro almoxarife da recém fundada Capital da Colônia, na Baía de Todos os Santos.
Em 1608, a instalação da missão de Santo Amaro de Ipitanga veio completar as iniciativas eclesiásticas para a consolidação da sede da Freguesia de Santo Amaro do Ipitanga (“História da Companhia de Jesus no Brasil” 1938- do Padre Serafim Leite).
Esta data é considerada pela paróquia, como a data oficial de sua fundação.
Para instalar a sede da freguesia foi escolhido o outeiro (pequeno monte) que se eleva na paisagem local, em frente ao Rio Ipitanga. A escolha do lugar deve ter sido por raízes de salubridade: lugar agradável, colina suave, acima das margens do rio, ao lado de uma pequena faixa plana de terreno, entre o oceano e os rios Joanes e Ipitanga, o que também facilitava o abastecimento de água e o acesso.
Durante a invasão holandesa (1624/25), a Freguesia serviu como base de refúgio dos portugueses. Até a expulsão dos holandeses da Bahia (Salvador e Recôncavo), muito tempo transcorreu e muitas ações foram planejadas e executadas neste local. Os engenhos de açúcar nas terras de Ipitanga, atraíram a cobiça dos holandeses (o açúcar foi a principal atividade econômica local, junto com a pecuária).
Conclusão:
Santo Amaro de Ipitanga, ou simplesmente Ipitanga, seria o nome natural para o município de Lauro de Freitas. Uma teia de acontecimentos, porém, fez com que o termo designasse somente um bairro, e apesar de nominar um bairro, o termo ultrapassa os limites locais e tem uma força cultural e histórica em todo município. E isso remonta ao próprio surgimento da comunidade, há 400 anos, uma das mais antigas do país. Com a chegada dos jesuítas vindos com os colonizadores portugueses, as aldeias indígenas instaladas no entorno do Rio Ipitanga, foram transformadas em aldeias de catequeses, e ali foi erguida a capela de Santo Amaro de Ipitanga, que posteriormente, viria a ser a igreja matriz de mesmo nome, situada na praça central da cidade. Estava assim criada em 1608, a Freguesia de Santo Amaro de Ipitanga.
Santo Amaro de Ipitanga, ou simplesmente Ipitanga, seria o nome natural para o município de Lauro de Freitas. Uma teia de acontecimentos, porém, fez com que o termo designasse somente um bairro, e apesar de nominar um bairro, o termo ultrapassa os limites locais e tem uma força cultural e histórica em todo município. E isso remonta ao próprio surgimento da comunidade, há 400 anos, uma das mais antigas do país. Com a chegada dos jesuítas vindos com os colonizadores portugueses, as aldeias indígenas instaladas no entorno do Rio Ipitanga, foram transformadas em aldeias de catequeses, e ali foi erguida a capela de Santo Amaro de Ipitanga, que posteriormente, viria a ser a igreja matriz de mesmo nome, situada na praça central da cidade. Estava assim criada em 1608, a Freguesia de Santo Amaro de Ipitanga.
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