OPERADORES DO TRANSPORTE COMPLEMENTAR MOVIMENTAM-SE EM PROTESTO PACÍFICO CONTRA OS CLANDESTINOS ATUANDO EM LAURO DE FREITAS.

Nesta sexta (17), cobradores, motoristas e permissionários, fizeram uma breve paralisação do transporte complementar para reivindicar uma providencia intensiva contra o transporte clandestino na cidade, que vem crescendo gradativamente a cada dia.

Por volta das 14 horas, veículos das linhas Jambeiro, Parque São Paulo e Capiarara, todos vinculados a Translauf, seguiram em fileira, com extrema organização, sentido Estrada do Coco, onde deu notoriedade pública de um grupo focando em chamar a atenção da pasta responsável pelo transporte municipal.

Os operadores estão estarrecidos com a falta de respeito dos carros populares, que não tem nenhum compromisso com a regularidade dessa modalidade na mobilidade urbana.

Eles atrapalham na economia dos pioneiros desse sistema, que ao contrário deles, tem responsabilidades adquiridas com a meia passagem dos estudantes, gratuidade dos idosos, portadores de deficiência e agentes municipais de saúde, sem repasse de verba pública. Ainda efetivam com suas obrigações anuais em impostos e todo o resto, consideravelmente em financiamento, manutenção e obrigações administrativas.

Uma grande fileira de micro-ônibus foi formada na entrada da Settop e os trabalhadores da classe, adentraram o pátio da sede para aguardarem por uma resposta do recém empossado Secretário Municipal (SETTOP), Gilmar Oliveira, que com sua equipe de diretores e com representantes da policia militar, vieram à tranquilizar-los com o compromisso de nessa segunda-feira (20), logo pela manhã, fazer uma reunião com  representantes da categoria, com o apoio da policia militar e o corpo de fiscalização para atuar sob os clandestinos. O intuito é por um fim a esse transtorno no trabalho dos complementares e táxis.

Foi com essa expectativa, que os motoristas e cobradores deixaram a Settop e voltaram ao trabalho, ainda em tempo hábil para cobrir o horário do pique. Esse, que os usuários do transporte utilizam-os com  destino as suas residencias depois de findarem suas atividades diárias.