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REUNIÃO DE PERMISSIONÁRIOS ACONTECEU PARA CONHECER CONSULTOR DE GESTÃO E LOGÍSTICA DE COOPERATIVA




 Aos vinte e um dias do mês de maio de dois mil e quinze, às vinte horas, na casa de Marivaldo Mota, presidente da Translauf, no Parque São Paulo, Itinga, Lauro de Freitas, reuniram-se a diretoria  da cooperativa com os sócio-cooperados para discernir a seguinte pauta:

Movimento de paralisação da categoria para chamar a atenção do poder público quanto a crescente clandestinidade de veículos populares atuando como taxi-lotação no município.

Outras categorias do transporte público também conjuntam este movimento que, segundo Marivaldo Mota, presidente da classe complementar vem somar força e apresenta a proposta para os permissionários presentes democratizando a decisão do pleito.

Antonio Matos da P-0040 - Cita o órgão público como de liberador ou facilitador dessa circulação irregular e exemplifica a falta de respeito na ordem entre os próprios clandestinos que colocam a vida da população em risco com atos inflacionários que na forma da Lei teriam problemas graves de punições.

Clóvis Martins da P-0021 - Cita que o problema pode ter crescido devido a falta de concordância dos permissionários para ampliar os roteiros circulares com a frota existente, atualmente concentrada em linhas com corredores iguais.

Alexsandro Alves da P-0106 - Fala sobre sua participação em reuniões com outras cooperativas tratando do assunto pautado e ressalta o projeto de lei do Vereador Edilson em tramitação na Câmara de Vereadores para criar uma nova modalidade de Transporte no município com denominação 'Taxi-lotação'. Ele foca no efeito que uma mobilização conjunta poderá ter contra este projeto, precisando definir uma paralisação, objetivando obter a atenção do poder público para tratar desse ponto em específico.

André Sales da P-0102 - Pede ao presidente Mota que fale sobre a posição do Secretário de Transporte sobre o assunto e lembra que os representantes públicos da área dispõe a culpa para as cooperativas pela formação de clandestinos na cidade. Cita ainda que entre os permissionários existem intermediadores, sendo o empecilho da regularização do transporte convencional.

Cristóvam Almeida da P-0054 - Lembra que antes do domínio dos clandestinos, vinha avisando ao grupo sobre o problema e que muitas vezes este avisos foram deixados de lado por motivação política e agora é preciso tomar uma decisão que venha a normalizar o sistema.

Fábio Barros da P-0080 - Exemplifica o comportamento dos fiscais da Settop em perseguição ao carros da Translauf, quais usam e abusam da autoridade para coagir os motoristas e cobradores, mesmo estando na presença de fiscais da cooperativa atuando nas operações diárias.

Marivaldo Mota - Volta a focar a pauta da reunião, falando sobre a falta de gestão dentro da cooperativa e sugestiona a implantação de uma logística com consultoria de profissionais da área para ajudar o grupo no desenvolvimento sustentável no transporte complementar em Lauro de Freitas.

Alexsandro Alves - Propõe que seja tomada uma decisão com uma movimentação organizada sem baderna e vandalismo... Sem queimada de pneus e quebra-quebra. Sugere uma carreata com roteiro programado para chamar a atenção do prefeito em favor do transporte pioneiro da cidade.

Almir Sintra da P-0057 - Faz observação percebendo a ausência de integrante da diretoria e questiona a preparação da cooperativa para uma manifestação a altura de imprensa e poder público, relatando erros existentes no cotidiano do sistema operacional e a falta de respeito de cobradores e motoristas que acabam tomando decisões que são incumbidas somente aos permissionários.

O caso do afastamento de Derivaldo Reis da P-0062 como fiscal da Translauf é colado, sendo solicitado explicações claras sobre a decisão de Pedro Bittencourt, diretor de operações, que o fez, atendendo o pedido de Geraldo Jesus da P-0101, coordenador da fiscalização. Em sua versão, Derivaldo diz que foi afastado porque atribuiu punições pertinentes de erros observados no regulamento interno aos operadores dos carros de propriedade do senhor Geraldo e que assim pode ter sido retaliado.

Almir Sintra volta a falar dando sua opinião com relação aos carros parados ou quebrados e são obrigados a pagar as diarinhas e também sobre os carros sem condições de circulação. Conclui que dessa maneira não há possibilidade de enfrentar a prefeitura diante de tantas irregularidades internas.

Mota solicita de Almir que dê nome aos bois, referindo-se aos problemas por ele citados. Assim, Almir, levanta a questão sobre a falta de apoio da diretoria. Ele acha que poderia haver intermédio da cooperativa ao seu favor, quando seu carro estava pronto para rodar e foi preso pelo poder público, segundo ele, por solicitação interna da Translauf.

Mota exemplificou as ofensas inseridas pelo Watsapp pelos cobradores do sistema e que foram advertidos com rigidez pela cooperativa. 

Joílson dos Santos, coordenador executivo da Translauf, entra no contexto, atribuindo uma melhora nos setores que precisam serem revistos e que defende a implantação de uma gestão cooperativista no sistema para garantir a redução de tempo nos percursos e uma operação regular no sistema GPS, qual atualmente precisa de denuncia para haver punição. Ele diz que todos são culpados pelos ocorridos dentro do sistema por falta de eficiência nesse setor e principalmente na pasta financeira, essa já com mudanças positivas.

André Sales faz uma provocação, citando que atualmente não há presidente na cooperativa e que todos estão improvisando nas diretorias, tentando arrumar a casa para as próximas eleições.
Mota diverge essa opinião de André e se ergue dizendo que em ata ele é o presidente e pede respeito a sua pessoa na posição que lhe cabe.

Uma pequena confusão se forma em meio a reunião e após uma trégua, Mota Apresenta o senhor Dario, como um profissional da área de gestão empresarial de transporte.

Com a palavra o senhor Dario enfatiza que quem não se profissionaliza é engolido. "É necessário ter postura profissional entre os permissionários com o devido atento ao seu trabalho" . Ele deu exemplos conhecidos do sistema que ocorrem em outras cidades: o desrespeito ao passageiro e a falta de tempo de percurso nos trajetos programados.

Ele também falou sobre a sua luta jurídica travada em outras cidades para combater a clandestinidade. Considerando o transporte complementar de Lauro de Freitas como clandestino também por não ter uma lei específica que ampare a categoria. Em opinião técnica, ele sugere corrigir a casa para ganhar subsídios e depois cobrar do poder público a soluções de problemas eventuais ou corriqueiros.

Dario traz como pré-requisito o perfil técnico para ressaltar o valor da escrita em qualquer reunião que é feita pela cooperativa em qualquer âmbito. Assim é firmando o registro das decisões tomadas em qualquer instância.

Ele deixou o poder de solução da Translauf nas mãos dos permissionários. A maioria dos presentes não aderiram a manifestação com paralisação do sistema em conjunto com as outras categorias de transporte.

Antonio Santos da P-0024 - Inteirou as citações de Dario no quesito organização interna para fazer uma  externa e vale pela paciência dos poderes públicos em continuar aceitando os erros existentes no sistema.

Dario fala sobre um plano modelo de mobilidade urbana federal sobre os municípios que deverá ser acatado como fator superior nesse processo satisfatório pela população. Em pesquisa feita por ele, voluntariamente no sistema complementar de Lauro de Freitas (Translauf / Coopelotação / Cootalfca). Sendo assim, ele teve uma resposta positiva da população em poder contar com uma nova chance das cooperativas, principalmente a Translauf, continuarem gestando o transporte no município.

Hélio Brito da P-0089 - Fez releitura dos modelos antigos de trabalho no sistema, atendendo em horários que não haviam veículos para circular e ele com alguns outros permissionários improvisavam nas circulações para cobrir o atendimento aos usuários em anos atrás. Ele também lembra das fugas de compromissos do Prefeito com as contra-partidas.



Por fim, Dario deixa algumas dicas para intuir melhoria no sistema de forma emergencial:

CARTA HORÁRIA

FIM DA CERA NOS PONTOS DE PARADAS 

CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS OPERADORES

DISCIPLINA E REGRA

TRABALHO EM EQUIPE

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