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A ORIGEM DA FESTA DE SÃO JOÃO E TODA SUA TRADIÇÃO


Ela nasceu pagã, foi incorporada às celebrações católicas, mas nunca deixou de ser mundana – pelo menos no Brasil


A Festa de São João, hoje conhecida como “a mais brasileira das festas”, não nasceu em solo nacional. Sua origem remonta às celebrações pagãs, anteriores ao Cristianismo, realizadas no solstício de verão – 21 de junho, no Hemisfério Norte – em que se comemorava a colheita. “Com a expansão do Império Romano e a consequente disseminação do Cristianismo, as celebrações pagãs foram revestidas pelo manto da Igreja Católica, tornando-se festas de santos. A de São João foi uma delas”, explica Maria Celeste Mira, antropóloga da PUC-SP, especializada em cultura popular.
Trazida ao Brasil pela Corte portuguesa, a Festa de São João, que na Península Ibérica tinha e ainda tem um caráter mais devocional, sofreu um processo de aclimatação. Ganhou elementos simbólicos, que lhe deram um ar dramatúrgico. A quadrilha é um exemplo. “Derivada da dança da nobreza cortesã francesa – há referências disso na quadrilha, como as expressões anarriê, anavantu -, ela não existe nas festas de São João em outros lugares do mundo”, afirma Edson Farias, sociólogo da Universidade de Brasília (UnB). O mesmo acontece com o casamento caipira, que reforça a ideia de regionalidade. “Marcadamente, há uma cena tradicional nordestina: o pai é uma espécie de coronel, o noivo é um caipira, roceiro, sertanejo, mas também é um malandro; a noiva representa a virgem, e o pároco remete à figura do Padim Ciço”, explica Farias. Os folguedos, segundo ele, servem para integrar a população, que, em vez de ocupar uma posição passiva, de espectadora, participa, fazendo a festa.
Outro símbolo utilizado para enfatizar a identidade nordestina é a vestimenta de cangaceiro presente nas chamadas quadrilhas matutas, que seriam as “de raiz”, mais rústicas e sem coreografia – na verdade, passam por ensaios exaustivos como qualquer quadrilha contemporânea.
De acordo com Elizabeth Christina de Andrade Lima, antropóloga da Universidade de Campina Grande, especializada em festas populares brasileiras, o São João teve início no Brasil como um evento privado. “Os senhores de engenho montavam a festa e convidavam amigos e agregados”, diz. As celebrações foram crescendo – de uma comemoração familiar passou a ser da comunidade – até se tornarem públicas. A festa era muito forte no País inteiro, mas recuou nas demais regiões. “No Nordeste, ela se aliou a elementos que lhe deram suporte, por exemplo, o forró. Além de contribuir para a definição de uma identidade regional, passou a ser um produto musical concorrido a partir do sucesso de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Marinês”, explica Farias. Ele afirma que, no final dos anos 1980, com uma redefinição da política nacional de turismo, mais descentralizada e com a ideia de potencializar recursos locais, as festas de São João – que na verdade representam todo o ciclo junino – se tornaram o principal foco de atração turística de muitas cidades nordestinas, como Campina Grande (PB) e Caruru (PE). “Não acredito que hoje exista uma perda de identidade. À medida que vão se introduzindo novos elementos, ela vai redimensionando sua cara, adquirindo outras feições, mas sem deixar de ser uma Festa de São João”, afirma.

É tempo de São João

Nesta época do ano, as festas juninas tomam conta do Nordeste do país. A celebração, nascida do encontro entre tradições pagãs, cristãs e indígenas, é uma das mais originais expressões da cultura popular brasileira



O termo “festa junina” está associado a tradições de países cristãos europeus que prestam homenagem a São João no dia 24 de junho. Originalmente, o evento era uma festa pagã que comemorava a chegada do solstício de verão no Hemisfério Norte. Transportada para o Hemisfério Sul, a data foi associada ao solstício de inverno.

Com a evangelização da Europa, na Idade Média o ritual pagão foi incorporado ao calendário cristão. O 24 de junho passou a comemorar o nascimento de São João Batista. Logo, outras datas do mês foram associadas a santos populares: o dia 13 é dedicado a Santo Antônio; o dia 29, a São Pedro e São Paulo; e o dia 30 homenageia São Marçal. A mistura entre festas cristãs de santos e folguedos pagãos recriam até hoje novas práticas culturais.

Os rituais trazidos principalmente por portugueses, mas também por espanhóis, holandeses e franceses, deram origem a diversos tipos de celebrações nas diferentes regiões do país. A miscigenação étnica entre índios, africanos e europeus fez brotar no país uma série de belas expressões artísticas, como cantorias de viola e cordéis; emboladas de coco e cirandas; xote, xaxado e baião, sem falar nas quadrilhas e forrós.

Um dos grandes símbolos das festas juninas é a fogueira de São João. Segundo a tradição católica, ela surgiu na noite do nascimento do santo, quando sua mãe, Isabel, teria mandado acender uma fogueira nas montanhas da Judeia para anunciar a chegada do filho ao mundo. Outros vão dizer que o costume foi introduzido pelos primeiros cristãos, que acendiam fogueiras na festa de São João para lembrar que foi ele quem anunciou a vinda de Cristo, o símbolo da luz divina. Reza a tradição que a fogueira de São João deve ter a forma de uma pirâmide com a base arredondada.

Os versos da música O balão vai subindo, de domínio público, registram a sobrevivência desse costume nas festas juninas brasileiras: “São João, São João, acende a fogueira no meu coração”. A canção faz referência também à prática de soltar balões para sinalizar o início das festas, hoje proibida devido aos riscos de incêndio. Outra tradição associada às chamas é soltar pequenos explosivos e fogos de artifício para acordar o santo dorminhoco, como cartucho, treme-terra, rojão, buscapé, espadas de fogo, chilene, cordão, cabeção de negro, traque e cobrinha.

Os padres jesuítas trouxeram a tradição de São João para o Nordeste brasileiro, e os índios, que já adoravam dançar ao pé do fogo, aprovaram. As brasas da fogueira são um exemplo dessas tradições: assim que se apagam, devem ser guardadas. Conservam, desse modo, um poder de talismã que garante uma vida longa a quem segue o ritual. Talvez por isso algumas superstições dizem que faz mal brincar com fogo, urinar ou cuspir nas brasas ou arrumar a fogueira com os pés.
Museu de Belas Artes (Budapeste) / Pinacoteca de Brera / Coleção Particular
São João Batista, São Pedro e Santo Antonio (da esq. para a dir.) ícones cristãos foram associados a festas pagãs que já ocorriam em junho
É claro que esse costume não é uma exclusividade brasileira. Na França, a árvore de São João também era queimada no dia 24 de junho, em frente à catedral de Notre-Dame, em Paris, e o povo disputava o carvão para guardar como amuleto. Em países cristãos da Europa a comemoração adota diferentes ritos e simbologias.

Outra tradição ligada às festas juninas são as adivinhações feitas em nome dos santos. As mais populares são as associadas a Santo Antônio, que ajudam na escolha do futuro pretendente, como enterrar uma faca virgem na bananeira para que o instrumento forme a letra inicial do nome do futuro noivo; colocar papeizinhos enrolados com nomes masculinos dentro da água e esperar que o primeiro se abra para apontar o nome do prometido; ou encher a boca de água e ficar atrás da porta, esperando que alguém diga o nome de um homem, revelando, assim, a identidade do futuro marido.

A distribuição de “pãezinhos de Santo Antônio”, realizada no dia 13 de junho nas igrejas católicas, e a dança de quadrilha, que acompanha a encenação do casamento matuto, também são associadas ao santo casamenteiro. O pão do santo é distribuído logo depois do Dia dos Namorados, que no Brasil é celebrado em 12 de junho. Segundo a tradição, as mulheres que querem se casar devem comê-lo e armazená-lo ao lado de outros mantimentos, para que nunca falte alimento na casa.

As quadrilhas acompanham a encenação do casamento do matuto, celebrado em meio a fogueira, fogos, noivo, noiva, pai da noiva, sacristão, juiz e delegado. Agitadas e cada vez mais coloridas, as quadrilhas podem se apresentar ao ar livre, em palanques ou arraiais. Trata-se de uma dança de salão de origem francesa na qual casais bailam ao som da sanfona e outros instrumentos tradicionais.

Os participantes obedecem a um marcador, que usa palavras afrancesadas para indicar o movimento que devem fazer. O “balancê” (#balancer#), por exemplo, indica o momento em que um casal apenas balança o corpo no ritmo da música, sem sair do lugar, só marcando o passo. A mistura do linguajar matuto com o francês deu origem ao “matutês”, com humor e sotaque do interior nordestino.

As moças desfilam vestidos estampados e cheios de babados para exibir bastante volume. A maquiagem é exagerada, com bochechas rosadas e batom forte; o cabelo é penteado com o tradicional rabo de cavalo, maria-chiquinha ou trancinhas. Os rapazes vestem-se com camisa xadrez, lenço no pescoço e calça comprida remendada com retalhos de pano colorido. O calçado pode ser alpercata de couro cru ou sapato fechado.

Na dança da quadrilha é preciso seguir os comandos “anavantur” (en avant tout) e “anarriê” (en derrière). Devem-se executar apenas os passos gritados pelo marcador: cumprimento às damas; cumprimento aos cavalheiros; damas e cavalheiros trocam de lado; trocam de dama, trocam de cavalheiro; grande passeio; caminho na roça; olha a cobra. Os tipos de passo dependem da criatividade de cada grupo. No c’est fini das apresentações os casais se despedem acenando ao público.
Agência Enfoco / Divulgação
A banda de pífanos é uma das tradições da cidade de Caruaru
No Nordeste do Brasil, a música que embala as quadrilhas é o forró. E, para entender como funcionam esses bailes, nada melhor que ouvir São João na roça, canção composta em 1952 por Luiz Gonzaga e Zé Dantas:

A fogueira tá queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapapé neste salão.
(...)
Traz a cachaça, Mané.
Eu quero vê, quero vê páia voar.


Em qualquer forró do Nordeste, chamar para o “rapapé” no salão significa convidar mais casais para dançar o arrasta-pé, alusão feita ao movimento dos pés arrastados no chão. Querer ver a “páia voar” é o mesmo que desejar assistir à dança esquentar ou o espaço ficar disputado no salão.

Os festejos juninos são realizados em um espaço próprio, o arraial, que é construído com madeira e palha de coqueiro ou palmeira e decorado com bandeirinhas de papel colorido e balões. Quando o arraial está reservado ao forró, o chão do terreiro é batido, e os casais dançam no interior de um galpão com aberturas nas laterais, que garantem a ventilação do lugar e servem para as pessoas espiarem os dançarinos.

O forrozeiro Cecéu “de Campina” perguntou: “Quem foi esse inteligente que inventou o forró?”. O folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo respondeu à pergunta: o nome forró deriva de forrobodó e foi trazido ao Brasil por escravos africanos que falavam línguas da família banto. Forró significa arrasta-pé, farra, confusão. Surge como festa para depois se transformar em gênero musical. É dançado juntinho e vem misturado a vários tipos de música nordestina (baião, coco, rojão, quadrilha, xaxado, xote), animado por pífano, zabumba, triângulo e pela popular “pé de bode” ou sanfona de oito baixos.
Acervo Última Hora, Arquivo do Estado de São Paulo
Luiz Gonzaga ajudou a imortalizar a tradição junina em música e versos
A partir da década de 1950, quando milhões de nordestinos migraram para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, atraídos pelas oportunidades de emprego geradas pela construção de Brasília e pela instalação de empresas automobilísticas em São Paulo e no Rio de Janeiro, o forró se espalhou pelo país. Logo começaram a surgir nessas capitais as primeiras casas dedicadas ao gênero, que passaram a ser frequentadas por parte da juventude local, por modismo ou preferência musical. Com o tempo, outras denominações foram nascendo: forró pé de serra (tradicional, rural), forró universitário (casas de show, urbano) e forró de plástico (forró eletrônico, mais estilizado).

O sanfoneiro Luiz Gonzaga (1912-1989), pernambucano de Exu, foi o pioneiro na difusão do forró no eixo Rio-São Paulo, graças a canções como Forró de Mané VitoDerramaro o gai e Forró do quelemente, todas gravadas a partir de 1949, em parceria com Zé Dantas.

A entrada do forró no mercado sulista se deveu também ao talento do paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), natural de Alagoa Grande. O famoso Forró em Limoeiro, parceria de 1953 com Edgar Ferreira, estourou nas rádios da época, e muitas de suas músicas foram regravadas por grandes nomes da música popular brasileira como Gal Costa, Alceu Valença, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Paralamas do Sucesso e O Rappa, entre outros. O maior de todos os tributos, no entanto, veio na forma da canção Jack soul brasileiro, gravada em 1999 por Lenine e Fernanda Abreu.

Assim como o forró, hoje as festas juninas fazem sucesso em todo o Brasil. No entanto, as maiores, mais concorridas e mais tradicionais estão no Nordeste. Afinal de contas, foi lá que as primeiras fogueiras de São João arderam na América portuguesa.

Nadja Carvalho é professora do programa de pós-graduação em comunicação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pesquisadora da cultura popular nordestina
Divulgação
Abertura do São João de Campina Grande

Campina Grande, a maior do mundo

A maior cidade do interior da Paraíba festeja o São João mais aloprado do mundo desde 1983 e disputa com Caruaru, em Pernambuco, o título de maior festa do gênero. As duas cidades gostam de mexer uma com a outra: qual das duas é a maior? Qual é a melhor? Quem deixa o brincante mais coió (cansado) com o forró pé de serra?

Luiz Gonzaga largou no teclado da sanfona: “Lá no meu sertão pros caboclo lê têm que aprender outro ABC”. Os versos fazem alusão ao linguajar nordestino. O “paraibanês” mantém a sua língua afiada nas tradições. Por isso o povo de Campina Grande diz: o São João daqui é aloprado, arretado e arrochado, que só vendo pra crer.

Os festejos juninos duram os exatos 30 dias de junho. As quadrilhas e o casamento matuto são responsáveis por um espetáculo colorido de ritmo animado, cheio de coreografias que fazem rodopiar os babados dos vestidos.

É regra o noivo chegar amuado (chateado), querer bota boneco (discutir) e tentar fugir, mas o pai da noiva promete um bufete, umacipoada (murro, pancada forte), e o padre apressa o casório. A noiva costuma esconder a gravidez, sua mãe tem uma bilôla (sentir-se mal) e é amparada por uma marmota (pessoa desajeitada).

As 150 barracas formam um vilarejo. O pátio cenográfico reproduz uma pequena cidade de interior: igrejinha, casa de barro, bodega e cachaçaria. No interior da casa, o rádio na sala, a colcha de fuxico sobre a cama, alguns santos e retratos de família pendurados na parede. Os visitantes podem olhar de perto os objetos, ouvir o estalo da lenha no forno e sentir o cheiro do milho assando.

Agora aumenta o pitoco (volume do som) pra ouvir o forró Sebastiana, composto em 1953 por Rosil Cavalcanti, que tornou o primeiro grande sucesso de Jackson do Pandeiro:

Convidei a comadre Sebastiana
Pra dançar e xaxar na Paraíba
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba
E gritava: a, e, i, o, u ipsilone.


Nessa pisada, o xén én én de Campina Grande vai até de madrugada.

Caruaru, a capital do forró

Caruaru está situada a 135 km de Recife, Pernambuco. O seu São João, na versão atual, acontece desde 1994. No Pátio Luiz Gonzaga é instalada a Vila do Forró, uma área cenográfica de 1.500 m² que abriga um arruado com casas coloridas, posto bancário, posto dos correios, prefeitura, igrejinha e mercearia. Personagens caricatos moram em casas espalhadas pelo vilarejo, como a da rainha do milho, a da rezadeira, a da parteira e a da rendeira.

Na Vila do Forró os atores encenam o cotidiano da região com humor. Oxente! Surgem o padre e as beatas, a parteira, o soldado de polícia, o prefeito, o poeta. Coronel Ludugero e sua amada Filomena passeiam entre as pessoas. O tiro do bacamarte não pode faltar. Referência a grupos de atiradores que serviram na Guerra do Paraguai, as exibições acontecem desde o final do século XIX.

A bandinha de pífano é outra importante atração, imortalizada na obra do ceramista Mestre Vitalino. Pode-se visitar sua casa no Alto do Moura para comprar, ou apenas apreciar, réplicas de seus bonecos de barro. Nesse morro acontece um #furdunço#, os jovens organizam arrasta-pé com caixa de som, misturados a trios pé de serra ao vivo. Há várias opções de comida típica e cachaçarias.

A Terra dos Avelozes costuma promover atrações gigantescas. Bebidas e comidas enormes são servidas na festança: maior quentão; maior pipoca; maior pamonha; maior cuscuz; bolo de milho gigante; maior pé de moleque; maior arroz-doce; canjica gigante; maior xerém e tradicional cozido gigante.

Em 1989, surgiram as drilhas, resultado da mistura entre quadrilha e trio elétrico de Salvador. As pioneiras foram Gaydrilha (homem no traje de matuta) e Sapadrilha (mulher vestida de matuto). Apareceram outras: Piradrilha, Diversãodrilha, Turisdrilha, Trokadrilha, Brinkadrilha e Nova Drilha. É um tipo de forró no pé, como dizem seus brincantes, que comanda o trio na avenida.

Há ainda a maior fogueira de São João, feita com madeira ecológica, que é acesa no dia 28 de junho, em frente à igreja do Convento. Desse jeito, é de arrebentar a boca do balão!

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